quarta-feira, 27 de julho de 2016

Forçar a luta, não adianta.






Forçar a luta, não adianta.
É necessário, por vezes, uma manta
De paciência, e esperar
Pelas forças para então lutar.


E é no silêncio do campo de batalha,
É nessa dor que às vezes nos retalha,
Que melhor escutamos as batidas do coração.
É então nesse momento que são
Necessárias todas as atenções,
Todos os pensamentos e concentrações.


Faz-se um balanço, vê-se como pulsa o nosso coração,
Se a alma está incendiada de fé e se a indecisão
Não virá abalar o nosso passo. Tão importante
Quanto a ação é a certeza que levamos adiante ...
E se no silêncio o coração retomou o seu natural batimento

E a alma se incendiou então o passo de certeza segue em certo andamento!



segunda-feira, 25 de julho de 2016

Mas querido, desta vez Não!


Resultado de imagem para tem pessoas que não mudam


Chamas dizendo que desde então perdeste a noção
De tudo e que não fará sentido continuar assim ...
Eu oiço o que dizes mas não me posso deixar envolver
Pelas palavras. Dizes que precisas de mim para levantares do chão
Em que caíste e que sentes muito ... declinas-te sobre mim,
Pedes o meu perdão pensando que voltarei atrás, voltando a esquecer!


Ages como dono do sentido porque achas que as palavras serão
Sempre suficientes e que bastará apenas o arrependimento.
Mas querido, desta vez Não! Desta vez é tarde demais para amabilidades
Absolventes, demasiado tarde para voltar a aceitar a versão
Que sempre me fez tentar mais uma vez, esperançada de que o sentimento
Estranho que vive em ti deixasse de agir sem necessitar de segundas oportunidades.


Amo-te, sim! E ainda ardo no fogo das tuas confissões,
Tanto que ainda por vezes questiono tudo outra vez vezes sem medida...
Mas é demasiado tarde, as desculpas nunca irão
Resolver tudo. Eu sei que no fundo as tuas acções
Não são bem aquilo que esperas de ti mesmo, mas não posso passar a vida

A temer, não posso porque desta vez é tarde demais. Desta vez não existe Perdão!

sábado, 23 de julho de 2016

Que, mesmo que eu esteja longe, sentirei alegria!








Sabes meu querido,
Às vezes, na verdade, interrogo-me.
Mas como lhes hei-de dizer, meu doce amor,
Que não existe som para além deste triste gemido
Que sinto. Que não existe sentido para além deste e que jogo-me
À alegria mais divina a à mais demoníaca dor!

Como lhes hei-de falar
Deste peso que no peito se me aperta.
Como lhes hei-de fazer descobrir
Que só existe luz se eu olhar teu olhar,
Sentindo as tuas mãos; se a porta da tua beleza estiver aberta;
Se os teus lábios tocarem nos meus e eu ouvir-te sorrir.

Diz-me, meu amor. Diz-me que não é loucura
Amar assim. Diz-me, e eu poderei despontar
Esta beleza como quem recita poesia.
Diz-me, meu doce anjo, à luz da tua ternura,
Que eu jamais irei esquecer. Diz-me que este amar
É nosso. Que, mesmo que eu esteja longe, sentirei alegria!


domingo, 17 de julho de 2016

Uma vida a teu lado





Sei, podem por vezes ocorrer pequenas tempestades,
Faltas que nos fazem suportar as saudades
E nos deixam capazes de aguentar mais um pouco,
Porque sei que por vezes o sentido bate louco
E nos deixa, jogados de olhar no olhar,
Perdidos nas palavras ou já sem nada a mencionar!
Mesmo assim quero continuar porque acredito
Que as palavras sempre surgirão e o nosso olhar aflito
Demonstrará que tudo irá resultar.
E mesmo que fiquem respostas por validar,
Porque não acertámos ao primeiro passo,
Teremos de acreditar mesmo que isso nos custe um pedaço.
Eu não vou mentir, não vou dizer que sempre irei
Fazer certo, mas, com toda a certeza, darei
O melhor de mim, porque sei que não irei aguentar
Se essas intempéries nos fizerem questionar
O porquê de termos permitido o fim
Se já sabíamos o que nos iria custar se viéssemos a ficar ali!
Pois mesmo que o orgulho nos torne fracos, tanto que até nos endureça,
Como é que eu irei fazer com que eu permaneça
Forte ao ponto de suportar a ideia de te não ter
Do meu lado, sabendo que não saberei viver
Sem ti!? Como é que irei aguentar o frio da minha cama
Se o vazio tiver sido causado por nós ao deixarmos que se apagasse a chama?
Eu sei que, inevitavelmente, surgem pequenas precipitações,
Discórdias insignificantes que sempre e apenas deverão permitir reflexões
Que espelhem tudo o que de bom demos até ao momento,
Mas também sei que devemos acreditar no sentimento
Tal como acredito que só contigo irá funcionar!
Acreditar que saberemos avaliar, corrigir se preciso, mas acima de tudo,
saberemos AMAR!