sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O que mais gosto no nosso amor



O que mais gosto no nosso amor
Não é só o facto deste encher
Os nossos dias de cor e sorrisos ...
Não é o facto momentâneo de nos deixar sentir a flor
Dourada que nos faz percorrer
Um palmo acima do chão de passos bem precisos.

Esse amor aventureiro, primitivo e instintivo
Vive em todo o lado. Mas o amor delicado,
Profundo, silencioso, incondicional, gratuito ...
Esse é privilégio distinto e altivo
Do sentir que é verdadeiro, daquele que está cansado,
Vai um pouco a baixo, mas nunca morre, nem se lhe ouve o grito.

O amor que até adoece, mas que o mal nunca é mortal,
Isto porque é sempre o primeiro a recuperar.
Porque é um amor que vive da entrega e não da obrigação.
Porque é brilho genuíno, árvore que cresce a ritmo natural.
Sem pressa, pois não precisa de motivos extras para se fixar
À vida. Porque floresce, não só dos ramos como também das raízes coração.

O que mais gosto no nosso amor é que se ama simplesmente.
Porque às vezes tudo é um grande segredo, mas o ato de entrega
Presenteia-nos todos os dias. Porque damos tudo sem pedir
Nada em troca. Porque cada um pensa pela mente
Do outro. Porque nos damos paz, sossego, e cada um se emprega
Com toda a alma, e nunca deixamos de saber investir.

O que mais gosto no nosso amor é o facto deste não só alimentar-se
De palavras e beijos, de projetos, promessas e ideais ...
O que mais gosto no nosso amor é que ele está lá em todos os momentos,
É atento, e está sempre preparado para abrir os braços e alistar-se
À missão em que se fecha os olhos e se vive de sonhos reais.
Sem medos, sem fobias, porque temos certeza dos nossos sentimentos!

O que mais gosto no nosso amor
É o facto deste nunca se ausentar.
É o facto de não o pagarmos, nem necessitarmos de o subtrair.
Sei que às vezes este suspira, mas é só para recompor
O folgo e seguir o seu caminho. Pois sei que é este amor que nos faz querer estar
Sempre presente, o amor mágico, o amor perfeito que nos faz sorrir!!!!



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Mas não chega para tudo não




O sentimento já não me chega para tudo!
Não chega para controlar a emoção
De te ter e não ter... não chega para continuar
A aguentar as noites quando o fundo
Parece afundar ainda mais a solidão
Que às vezes sinto no meu pulsar!

Faz frente, mas não chega porque não vence
A falta que eu sinto sempre que sinto
Necessidade de ter a tua mão junto à minha.
E mesmo que ajude, não é suficiente, pois só aquece o pouco que pertence
À estrutura idealizada que pinto
Cheia de cor, porque ainda tenho esperança de segurar tua mão na minha.

Não chega para tudo, de verdade não,
Embora ajude a suportar. Ajude a acalmar
A dor quando eu penso que não há mais nada que eu possa fazer ...
Ajude a regenerar, a voltar a compassar o coração
Para que eu volte a acreditar que poderei ficar
Olhando no teu olhar sem medo de voltar a perder!
Mas, mas não chega para tudo não!


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Palavras que são gente



E não é só tinta que fluí em papel.
Não são só palavras que escorregam 
em desalinho contido e alinhado.
São pedaços de gente a quem sou fiel.
São pedaços de vidas que carregam
memórias, um recanto onde mantenho guardado
a descrição de cada rosto.
De cada mão que me alcançou.
De cada sentir quando senti o gosto
de cada olhar que se alinhou
nos meus olhos antes de me abrir
os braços, me abraçar e sorrir!



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Há pessoas que entram nas nossas vidas para nunca mais saírem.

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Há pessoas que entram nas nossas vidas para nunca mais saírem.
Pessoas que vêm para sentir
Com o nosso coração, para falar
Com as nossas palavras, para olhar
Para o mesmo horizonte que nós
E nos dar a mão quando nos sentimos sós!

Há pessoas que chegam no silêncio de um olhar
Para nunca mais deixarem que o despertar
Desperte vazio. Pessoas que sorriem com o sorriso
Do nosso rosto e que choram quando, sem aviso,
Sabem que o nosso coração chora também. Pessoas que deixam
Sempre um rasto de luz e sempre estendida uma mão.

Pessoas que nos vêm trazer significado
A coisas simples da vida. Que deixam guardado
O atalho que caminhámos sem quererem
Mudar nada, porque aceitam-nos como somos.
Pessoas que nos ensinam a reconhecer a totalidade
De coisas tão importantes como o Amor, Partilha e Generosidade!!!


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Às vezes é preciso deitar tudo ao chão E voltar a construir do zero.



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Por mais que nos doa, às vezes, é preciso aprender a perder.
A falar sem nada dizer, a dar sem receber.
Às vezes é preciso esquecer o coração,
Esconder o que mais queremos mostrar, como se não
Nos comesse uma dor trémula de desconserto.
Uma falta que aumenta na alma o aperto.

Às vezes é preciso partir antes do tempo e aprender
A falar do que mais se teme dizer.
Ter coragem e mudar o que parece não ter solução.
Às vezes é preciso deitar tudo ao chão
E voltar a construir do zero. Esquecer cada momento,
Cada minuto. Esquecer tudo, esquecer o sentimento.

E mesmo que a voz não nos saia em tom perfeito,
Há que manter a serenidade e a firmeza. Mesmo que o peito
Nos palpite desordenadamente é preciso ordenar
O seu compasso, é preciso acalmá-lo, domar
As batidas mais fortes e esperar. Esperar que ele obedeça,
Esperar que a memória lhe falhe, esperar que esqueça!!!






terça-feira, 13 de outubro de 2015

A aspiração real mais importante que nos dá a vida





Amor! Dizem que quando é a sério
Cabe tudo lá dentro. Todos os fragmentos,
Todos os olhares e estados de alma.
Dizem que quando é real é um império
De palavras novas que nunca chegam a ser conhecimentos.
Uma poesia silenciosa, uma vontade frenética e calma.

Dizem que regenera-nos e faz-nos voar ...
Que pinta, de cores alegres, a nossa vida.
Que junta sonhos num sonho comum.
Que enche-nos a alma e o olhar,
E nos deixa, mesmo que cientes, de cabeça perdida.
Às vezes, assim, sem motivo nenhum!

Diz quem o reconhece realmente
Que é flor que brota de especial alimento
E que sua cor é mantida
Com retoques de sorriso e de cumplicidade permanente.
Diz quem o reconhece como autentico sentimento
Que amor é a aspiração real mais importante que nos dá a vida!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A certos momentos da vida Aprendemos a acreditar em Deus



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A certos momentos da vida
Aprendemos a acreditar em Deus ...
Aprendemos a rezar como nunca antes
Rezámos e confiamos sem medida
Na mão que está estendida aos seus
Mesmo que estes tenham estado distantes.

E aprendemos a acreditar porque a dado
Momento somos confrontados
E aí damos de conta que necessitamos
De algo maior do nosso lado.
Algo maior do que a presença a que estamos habituados.
Algo maior que a palavra que verbalizamos!

É aí que descobrimos Deus ... quando nos apercebemos
Que sós não vamos conseguir. Então, por mais fortes que sejamos,
Rezamos para termos ainda mais força para enfrentar
O nosso caminho; Deus ouve-nos e recebemos
A sua bênção. Pedimos e não ficamos
Com dívida porque aprendemos que Deus não cobra!





domingo, 11 de outubro de 2015

Porque fazes-me duvidar



Eu sinto quando os nossos olhares se cruzam
Que os nossos olhos ousam
Talvez, recusar o evidenciar
Que ambos queremos contrariar
Quando nos deparamos
No frente a frente em que estamos!

Sinto quando, sem querer,
Trocamos a impressão de que fugimos, sem saber,
De uma força maior
Que cada vez torna pior
O encontro à desculpa para a vontade
Que eu tenho de ficar a olhar-te na proximidade.

Eu sinto porque fazes-me duvidar
Quando eu chego e o teu olhar
Me busca meio inibido.
Sinto-o quando eu te olho e tu me olhas de sentido
Embebido no desejo de querer conhecer
Se o nosso sentimento nos permite algo mais dizer!



sábado, 10 de outubro de 2015

Voltemos aos brindes sãos Que nos rotularam de insanos



Esquece as voltas que o mundo deu,
Esquece os caminhos que tomámos
E voltemos a ser LUZ do mesmo espectro.
Esquece o tempo que nos conheceu
Seres em que nos tornámos
E voltemos a percorrer os mesmos espaços.

Voltemos a andar pelas mesmas mãos.
Voltemos a sorrir, sem medo de ficarmos
Sem mais nada para contar.
Vem! Traz contigo o sorriso e voltemos aos brindes sãos
Que nos rotularam de insanos
Mas que nos fizeram viver  sem julgar!

Vem! Volta e traz o tempo que, com o passar,
Nós esquecemos de resguardar.
Traz o cheiro do espaço que perdemos
E voltemos a marcar os mesmos passos. Voltemos a andar
De cabeça perdida e que esta nos faça recuperar
Todo o tempo que até aqui perdemos!






sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Justamente


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Justamente quando consegui encontrar todas as respostas,
Mudaram todas as perguntas que estavam expostas
Ao emudecer do meu coração!
Justamente na hora que descobri a Razão,
Todos os sentidos deixaram de o ser,
Pois a descoberta fez de mim outra mulher!

Depois de tanto ter percorrido.
Depois de ter deixado para trás e esquecido
Todas as amarras que me não permitem voar,
A vida troca-me a caminhada e o meu olhar
Perde a certeza que tanto custara a entender!
E depois de me encontrar eu volto a me perder!

Justamente na hora em que preparava
O passo final. Justamente quando estava
Inteirada da certeza que queria seguir
O mundo gira e leva com ele o sentir
Que eu aprendera a escutar.
Justamente na hora em que acertei o passo e decidi andar!



terça-feira, 6 de outubro de 2015

Terás sempre um coração aberto e, para segurar, uma mão!


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Não esperes que as palavras surjam,
Porque elas serão sempre insuficientes
Para que os sentimentos sejam reflectidos.
Aguarda sim que o silêncio do teu coração
Perpetue todos os momentos em que combatemos todas as frentes
De invasão e no final saímos de braços erguidos.

Aguarda sim a energia deste fio invisível
Que o tempo não mata, ajuda a cimentar;
Que a distância não destrói, ajuda a alimentar .
Aguarda sim que o sossego cristalize a luz sensível
Do nosso sentimento e eterniza-a num lugar qualquer situado
Entre a tua cabeça e o teu coração, num perpetuar abençoado!

Eterniza todos os abraços, grava-os na tua memória
Para que amanhã e depois, e depois ainda,
Os possas sentir outra vez. Não esperes que a verbalização
Traga a plenitude, porque a palavra é inglória
E nem sempre sabe evidenciar que na vinda
Terás sempre um coração aberto e, para segurar, uma mão!








segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Saudade


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Dizem que ter saudade é coisa portuguesa,
Para mim é mais do que isso ...
Ter saudade é recordar com delicadeza
E alegria um sorriso; é sentir maciço
Um olhar que até pode estar afastado
Mas que vive perto porque é lembrado!
Nada tem a ver com a herança do fado
Ou com o mar. Para mim é mais legado
De sentimento. É presença que fica correndo
Dentro de nós mas nos faz bem, pois entendo
A saudade como o privilégio de se ter vivido
Algo ou de se ter conhecido
Alguém especial o suficiente para nos fazer
Sentir orgulho de dizer
Que saudade não é nostalgia nem tristeza.
É alegria de guardar com carinho a beleza
De pessoas tão especiais como tu!




domingo, 4 de outubro de 2015

Nem sequer são precisas frases inteiras.





Resultado de imagem para ver-te chegarNão! Não são necessárias grandes explicações
Nem sequer são precisas frases inteiras.
É possível ver na transparência do meu olhar
Os sentimentos e as intenções
Que eu trago. Ver que são verdadeiras
As palavras que te digo mesmo sem as mencionar!



Sabes, às vezes sinto que o que existe entre nós
É demasiado grande para se atravessar
Com o esforço do pensamento racional.
Por isso não será necessária a voz
Da explicação ... preenche-o a vontade que eu tenho de amar,
O consolo de olhar-te e ver-te sorrir...

Pois sei que ao ver-te entrar subitamente em direção a mim
Haverá uma explosão de lágrimas e de muitas gargalhadas silenciosas;
Uma alegria enorme por nos voltarmos a ver ...
Tudo isto sem que seja necessário dirigir-me a ti
E desdobrar-me em explicações. E continuarei de teimosas
Pretensões, mesmo sabendo que tudo possa ser muito pouco ao meu querer!





sábado, 3 de outubro de 2015

Corres-me nas veias




No escuro da noite calma
Sinto passos lentos e silenciosos,
Não sei se na alma
Se nos espaços sequiosos.

Sinto um calor frio
Arrepiando-me a espinha,
Um clarão sombrio.
Sinto mais gente, mas estou sozinha ...

Dou luz à escuridão
Na esperança de encontrar
Essa sensação
Que me faz arrepiar.

Então descubro que não pairas no ar,
Andas-me no sangue!
Corres-me nas veias
E vagarosamente nelas te passeias.



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

E junto trarão um abraço



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Eu sei que se eu chegar de lágrima escorrida
No rosto vocês irão notar a ferida
No meu peito e irão querer falar
Disso ... mas, mesmo assim, respeitar
Se eu não quiser alongar-me no assunto.
E irão seguir-me com mais atenção e junto
Trarão aqueles abraços que aquecem
A alma quando os sorrisos parecem
Teimar em voltar. Sei que irei poder contar
Com o vosso apoio e com a descrição do vosso olhar.
Sei que irão também querer se alistar
Na mesma batalha que eu, e irão ficar
Para lutar do meu lado se eu assim o permitir!
E eu só terei que agradecer, erguer os braços e sorrir
Por vos ter do meu lado ....