domingo, 12 de novembro de 2017
segunda-feira, 31 de julho de 2017
mundo que constróis e me revolta.
Olha
à minha volta
Vê
o mundo que constróis e me revolta.
Vê
os muros que ergues,
As
batalhas que crias e perdes.
Pensa
em quantos sonhos destruíste,
Quantas
vidas assumiste
Só
por desejares mais, independentemente
De
percorreres vão e cegamente.
Pensa
com quantas desgraças
Construíste
as vitórias que abraças.
Olha!
Vê o que deixaste para trás,
Essa
mancha de sangue derramada pelo querer tenaz.
domingo, 14 de maio de 2017
Perto Do bom caminho!

Não
hei-de viver a temer
Porque
a vida ensinou-me a ter
Prudência
... a confiar no futuro
Mas
a não deixar que o passo pise o apuro!
Ensinou-me que eu não tenho nada que provar,
Nada que temer ou recear.
Por
isso todos os dias ergo as mãos
Na
confiança plena que eu tenho nestes actos cristãos,
Mas
sei que só eles não me levarão
A
lado algum ... porque não, não são
Eles
o corpo, não são eles a certeza!
A
certeza é o passo, o passo é a realeza!
E
quando eu me encho de passo certo
E
de corpo real então aí eu ando sempre perto
Do
bom caminho! Aí a confiança assegura
Que
o medo permanece na medida em que a bravura
Lhe
faz frente! E eu de coração cheio de esperança
Cumpro
sempre o meu dever mesmo quando a luz balança!
quarta-feira, 10 de maio de 2017
E depois partir!

E
quando tudo isto acabar irei sorrir
Com
a felicidades estampada nos olhos, e depois partir!
Partir
à descoberta, atenta e receptiva ...
Irei
querer demorar-me, ser permissiva
Ao
encantamento, ao deslumbrar.
Como
se eu estivesse a enxergar
Pela
primeira vez. Irei alongar,
Sentir
cada batida, cada pulsar,
E
devagar, bem devagarinho,
Irei
construir em cima da plataforma do carinho
O
primeiro andar para a aventura
De
querer conhecer, de sentir bravura
No
olhar e um coração cheio de amor;
Leve,
aberto, e lotado de fulgor.
domingo, 23 de abril de 2017
É amor, meu querido, é o AMOR!

Sentes, meu amor, o calor
Espalhando-se?
Sentes o odor
Suave
que vem deixar no ar
O
desejo, a vontade de recriar
Um
mundo que viva deste instante,
Deste
sentimento, sem ser preciso ir mais adiante!?
Sentes
o espaço que se completa,
Como
se a atmosfera fosse ficando mais alerta
A
cada movimento, a cada gesto
Feito.
Sentes o nada que fica de todo o resto
Que
nos rodeia, esse mundo inteiro que nos passa
Despercebido,
porque nada neste instante nos trespassa!
Sentes
este trémulo arrepio que vem encher
A
alma e deixar que o silêncio possa fazer
O
que em nenhum outro momento faz?
Sentes
este cheiro doce que traz
A
paz e a tranquilidade de um sentimento superior!?
É
amor, meu querido, é o AMOR!
domingo, 16 de abril de 2017
Irmã do sonho e da morte?

Todo
o mundo corre nesta corrida cristã?
Contempla todo o mundo a sua expressão,
os
medos, a sua própria destruição?
Será
que esta vida conhece-se irmã
do
sonho e da morte?
Ou
será tudo isto esquecimento levado à sorte!?
Será
que se pode gritar glória
aos
Deuses sob o olhar
de
milhares de peões a girar
nesta
insensível vitória!?
Será
esta batalha um pedaço de terra que nos retalha?
E
quem nos ensina!?
Quem nos pode confirmar
a glória ou desgraça!? Mostrar, mesclar
e
interferir na sina!?
Se
é que sina existe realmente.
Quem
nos mostra que esta corrida é a vitória da Gente!???
Em desassossego

Esta
serenidade sossega em desassossego,
Já
não me descansa em paz o coração.
Esta
calma é cada vez mais a fusão
Do
tempo e do medo
Que
balança à bruta
Num
movimentar que me executa!
E
neste desassossego que em mim sossega,
Nesta
luta que em mim se trava
A
falta de precisão é quem mais agrava
Esta
inquietação que me cega
Cada
vez mais. A cada segundo que passa
A
falta de certeza é quem mais me devassa!
E
se houve momentos em que pensei
Que
este desassossego fosse apenas confusão,
Para
minha desgraça descobri que não.
Descobri
que esta desordem que nem sei
Descrever
é muito mais que uma disputa
De
sentimentos que vagam à bruta!
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Mas porque crê De verdade.
Vejo
e sinto que acredita.
Não
por essa pequena fita
Que
traz ao peito, mas porque crê
De
verdade. Porque, na certeza que tem, vê
Que
o pensamento pode mudar
A
sua vida; E a sua vida começa a mudar!
Vejo
e sinto que acredita.
Porque
está certa de que irá encontrar
O
amor, esse amor vem-lhe falar...
De
vez em quando decepciona-se.
De
vez em quando aprisiona-se
No
seu próprio compassar,
Mas
sabe, sabe acreditar.
Tem
conhecimento de que vale o preço. Sabe
Que,
por cada derrota, cabe
Em
si duas conquistas a seu favor.
Todos
os que acreditam sabem que o valor
Somos
nós que procuramos,
E
quando se crê, de certo o encontramos!
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Por termos perdido a Razão

As
palavras estão-nos vacilando
Na
falta, o corpo recaindo
Quando
se depara com a adversidade. Nós queremos fazer
Com
que os momentos fiquem pesando
O
mais leve possível para podermos ir construindo,
Mas
não nos estamos a entender ...
A
voz perde o tom nas explicações
Quando
a troca não chega a lado algum,
O
beijo rasga o fundo do desesperar
Para
alcançar uma boca e um coração
Que
balançam entre o pouco e o nenhum
Quando
o medo desperta o fracasso no nosso olhar!
As
mãos encolhem-se no peito quando
O
suspiro atravessa o ar que nos parece demasiado denso
Para
o suportarmos na contenção
De
palavras, e a dor de sentir que nos está pesando
Demais
os erros só vem aumentar o imenso
Receio
que tenho de nos perdermos por termos perdido a Razão!
E não é por não te amar, acredita que não!

E
não é por não te amar, acredita que não!
Eu
até me sinto pulsar sincronizada pela pulsação
Do
teu peito, e até o suspiro quando sai,
Sai
leve e profundo; num movimento que se contrai
De
forma voluntária e inesperada,
Séria,
bem vinculada ...
O
sorriso quando se abre desabrocha com ele também
A
vontade de abrir meus braços para o vaivém
De
aconchegos e confissões ...
E
até quando o toque toca fundo em ambos os corações,
E
eu sinto querer ficar aí do teu lado,
Tudo
está certo e a partilha é já acto confirmado.
Contudo
a existência não chega a ser totalidade.
E
não é por eu não te amar, não é por eu não sentir Saudade
Quando
estás ausente e não te desejar quando estás perto.
Não
é por eu querer escolher passo mais certo,
Pois
se há passo que eu quero esse passo é o que me leva a caminhar
Para
ti ... E acredita meu bem, não é por eu Não te amar,
É
porque a vida não me deixa com outra alternativa!!!
No coração a convicção Que não foi sonho não!

Não foi sonho afirmo-te eu ...
Não
foi sonho nem apenas viveu
Por
esses instantes em mim.
Eu
estive de olhos fechados, sim,
Mas
tenho a certeza que pegastes
Na
minha mão na hora em que chegaste.
Tenho
certo o momento exacto,
Tenho
certo o sentido, o acto!
E
garanto que quando acordei o cheiro ainda
Lá
estava. Deixaste na vinda
Um
rasto de ti vagando pelo ar.
E
eu reconheço que o despertar
Dificulta
a precessão, mas tenho a certeza,
E
no corpo a marca, da destreza
Das
tuas mãos. No coração a convicção
Que
não foi sonho não!
Porque simplesmente não vê

Dificilmente
há de encontrar
Palavras
ou argumentos...
Dificilmente
há de conseguir
Transparecer
ou expressar.
O
pensamento encontra-se cinzento,
Não
adivinha vulto ou movimento!
A
massa obscura aglomera
Sem
diferenciar...
E
se tu questionares o porquê
Não
saberá desenredar a esfera
Em
reboliço, nem explicar.
Porque
simplesmente não vê!!!
quinta-feira, 9 de março de 2017
A guardar-te como bem mais precioso Estarei eu deste lado!

Eu
podia ficar escrevendo
E
escrevendo, ficar fazendo
Xadrez
com o alfabeto inteiro.
Dizendo
que guardo o teu cheiro
E
o teu colo. O teu olhar
Quando
a tua mão vem dar
Extensão
aos meus desejos,
Beijos
à vida e vida aos beijos.
Podia
ficar falando do quanto
És
especial. Do encanto
Que
trazes como fio ao peito.
Mas
tu sabes que todo este meu jeito
Envolve-se
em amor incondicional,
Nasçam
ou não as palavras em vendaval.
Já
sabes que eu vou ficar pedindo
A
Deus, de mãos para o céu e sorrindo,
Que
ele sempre te acompanhe,
E
se for impossível, que ele ganhe
Essa
batalha por ti! Pedindo que seja generoso
O
destino, pois a guardar-te como bem mais precioso
Estarei
eu deste lado!
segunda-feira, 6 de março de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Mas enquanto houver vida

Tenho
os membros envelhecidos
E
já a face descaída.
De
cena preparada a minha saída.
Mas
enquanto houver vida nestes tecidos
Que
constituem o meu corpo, enquanto houver
Vida
nestas mãos para eu as erguer ...
Enquanto
tiver voz para gritar ...
Baterei
a todas as portas, clamarei por toda a parte,
Farei
desta pobreza a minha arte
E
mendigarei se for preciso mendigar
A
vida daquele a quem devo a minha.
Mendigarei
pois não aceitarei ficar sozinha.
E
enquanto houver uma gota de sangue, mesmo que frio
Me
gelando nas veias, farei de tudo
Para
todo o mundo saber que ainda te estudo,
Mesmo
envelhecida, o rosto de brio ...
Enquanto
houver vida a fazer-se pulsar
Em
mim, aposto será toda ela dedicada a te amar!!!
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