quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

É sempre terrível dizer adeus




É sempre terrível dizer adeus, mesmo que seja
Só até logo à noite. É difícil ver-te partir,
Mesmo que seja para ver-te chegar
Horas depois com aquela expressão que beija
Cada movimento  que se enrola no seduzir
Que te é intrínseco e me  faz amar ...

Sabes, às vezes, gostava de ser uma partícula de ar
E ficar no teu espaço quando estás ausente.
Sentir a tua respiração, poder sorrir
Quando sorris, e acariciar-te quando estás a sobrevoar
As tuas incertezas. Estar presente
Quando estás só, porque tens horário a cumprir!

Gostava de ser a presença que muitas vezes acompanha
A tua partida e o silêncio que  segue os teus passos.
Ficar aí do teu lado, recatada e atenta.
Gostava de encurtar o tempo que banha
O nosso tempo e cair nos teus braços
Sem pensar no Adeus que me apoquenta!

E dizer até logo sem ausentar-me,
Despedir-me sem distanciar-me.






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