segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

volta



Vem para casa! O ar por cá arrefeceu
E nem mesmo a luz entre as quatro paredes é igual.
Deixaste um vazio que o tempo não preencheu,
Com o qual nunca me habituei e já mal
Posso suportar. A falta esbarra-se comigo a cada momento,
Anda do meu lado a braço forte e passo lento!

Volta numa breve aurora, numa daquelas manhãs
Em que as horas são longas e podes bem dividi-las
Entre a cama e o sofá. Entre um pequeno almoço suave e as maçãs
Quentes do teu rosto; entre abraços preguiçosos e as tuas mãos reguilas!

Calmo como quem aprecia cada segundo
Ou então com toda a urgência do mundo.
Mas volta!Volta sorrindo que o teu sorriso aquece
Cada pedaço do meu corpo que a tua distância enfraquece!



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