domingo, 28 de fevereiro de 2016

É a luz dos universos



Por mais que eu permaneça
No silêncio sei quem me chama
Quando eu sinto essa densa luz!
Mesmo que eu não fale, e empalideça.
Que eu não lhe dite a merecida fama.
Eu conheço o retracto que lhe traduz.

Mesmo que eu percorra, e me percorra também
A doida vontade de falar,
Eu sei que será o vazio a prevalecer.
Sei, porque reconheço-lhe muito bem
O rosto, cada passo do seu andar,
Cada reflexo do seu parecer!

Eu sei que irão ficar escombros.
E que valem os versos
Quando essa luz é a luz que vem poisar
A teus ombros. É a luz dos universos.
A luz que amo num só olhar!?


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