quarta-feira, 2 de março de 2016

Numa bola de cristal




Sabes que se eu pudesse eu levava-te
Numa bola de cristal
E criava só para ti o pedestal
De onde eu só elevava-te, elevava-te.
Sabes que se eu pudesse e se o sonho
Permitisse eu ganhava o sorriso
Do teu rosto e quando este fosse indeciso
Eu definia-o, e bem evidenciado,
Para que nunca faltasse luz no teu olhar.
Se o sonho permitisse eu desenhava
Para ti, fazia lua de cetim e ficava
Debaixo do céu a dar nome e a contar
As estrelas. Sabes que se eu pudesse
As cores da vida nunca mais
Seriam as mesmas. E de onde estás
Irias avistar todos os dias, se eu pudesse,
Arco-íris brilhantes e cheios de vida!



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