terça-feira, 28 de julho de 2015

Amar-te é mesmo assim


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Questiono muita vez o porquê de eu ter
De me sentir sempre perto, o porquê de eu percorrer
Com todo o alento mesmo quando não sei ao certo
Se irei encontrar no sinal aberto
Das minhas mãos as tuas. Questiono, questiono muita vez
O passo, a palavra omissa, o olhar que sempre se refaz em altivez!


E se às vezes eu sinto que não irei aguentar
Todo este esforço que faço para ter de cruzar
Contigo, porque dói quando não estás presente...
Se às vezes sinto medo quando o meu passo valente
Se atravessa no teu, porque eu não posso evitar
O que sinto e não consigo deixar de percorrer para o alcançar!


Se às vezes eu receio perder as forças enquanto
Luto por equilibrar os sentidos, para não sofrer assim tanto
Quando tenho de te olhar e resistir, outras a pertença responde-me sem certezas meias
Pois sabe que amar-te é mesmo assim; é sentir-te correres-me nas veias,
É sentir pulsares-te por debaixo da minha pele e expirar-te

Da minha respiração sem mesmo saber se irei poder alcançar-te! 


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