Não esperes que as palavras surjam,
Porque elas serão sempre insuficientes
Para que os sentimentos sejam reflectidos.
Aguarda sim que o silêncio do teu coração
Perpetue todos os momentos em que combatemos todas as frentes
De invasão e no final saímos de braços erguidos.
Aguarda sim a energia deste fio invisível
Que o tempo não mata, ajuda a cimentar;
Que a distância não destrói, ajuda a alimentar .
Aguarda sim que o sossego cristalize a luz sensível
Do nosso sentimento e eterniza-a num lugar qualquer situado
Entre a tua cabeça e o teu coração, num perpetuar abençoado!
Eterniza todos os abraços, grava-os na tua memória
Para que amanhã e depois, e depois ainda,
Os possas sentir outra vez. Não esperes que a verbalização
Traga a plenitude, porque a palavra é inglória
E nem sempre sabe evidenciar que na vinda
Terás sempre um coração aberto e, para segurar, uma mão!
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