sábado, 3 de outubro de 2015

Corres-me nas veias




No escuro da noite calma
Sinto passos lentos e silenciosos,
Não sei se na alma
Se nos espaços sequiosos.

Sinto um calor frio
Arrepiando-me a espinha,
Um clarão sombrio.
Sinto mais gente, mas estou sozinha ...

Dou luz à escuridão
Na esperança de encontrar
Essa sensação
Que me faz arrepiar.

Então descubro que não pairas no ar,
Andas-me no sangue!
Corres-me nas veias
E vagarosamente nelas te passeias.



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