sexta-feira, 20 de novembro de 2015

E estes viessem a se dilatar Em luz




Abre os braços e abraça-me como se não houvesse
Tempo, como se apenas existisse a vontade
Dos nossos corpos e estes viessem a se dilatar
Em luz. Sim, dessa luz que não se parece
Com luz nenhuma nem a saudade
Vem faze-la diminuir ou esfriar!

Une tua face à minha como quando
O sol abraça a leve brisa do dia.
Enlaça tuas mãos nas minhas
E deixa que o silêncio que nos vem falando
Nos fale ainda mais alto. Deixa a melodia
Tocar, assim como nesse sonho em canto que adivinhas.

Olha nos meus olhos, e devagar, bem devagarinho,
Aproxima os teus lábios dos meus.
Deixa que a vez passe, pois já tudo está aqui
No nosso olhar, no nosso carinho
Recôndito. Aperta os meus braços contra os teus,
Deixa o mundo se apagar pois ficará bem aceso dentro de mim!



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