
Adormeci na berma do caminho.
Deixei meu corpo cansado
Lá bem baixo jogado.
Fiz da calçada fria meu ninho ...
Bem debaixo desse céu escuro e pequenino
Esqueci do presente e do passado,
Do mundo que tinha sonhado.
Abandonei-me, deixei meu corpo sozinho!
Passadas uma ou duas pessoas, acharam que tinha morrido.
Indivíduo à calçada jogado que nem de si se dava.
Realmente ser que deveras é perdido ...
Mas, mas eu não morri não, não morri!
Haverá sempre, por mais baixo que esteja estendido
Ou por mais despercebido que passe, o amor a viver em mim!
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