segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Fazes-me falta



Fazes-me falta, uma falta que já não é ferida
Mas que me deixa apreensiva e atenta, sentida
Com a certeza que desde sempre tive acerca de ti;
Jamais te esqueceria. E apesar de saber que vivi
Depois disso tenho de admitir que nunca andaste
Longe do meu coração desde que para lá entraste!




É certo que já foi mais imperativo do que  é agora.
É certo que aprendi a ser mais comedida e já não saio a qualquer hora,
Porque, apesar de tudo, tudo está mais apaziguado ...
Tudo está mais sereno, talvez até um pouco resignado
Todo aquele abalo de te pertencer em superação
A todo o sentimento e entrega de até então!

Mas fazes-me falta, uma falta que deixa o peito em crescimento,
Uma falta doce que traz saudade sem arrependimento...
E eu sei que o horizonte desde então mudou, eu tenho
Uma outra vida, e até aprendi a amar de forma a não ser estranho
Continuar contigo no meu coração, afinal de contas, desde logo percebi
Que foi desde o início a sentir que o iria ser até ao fim!!!

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