quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Sem dizer adeus

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Amanhã irei partir, devagar e sem dizer adeus!
Poderei baixar o rosto mas não será por vergonha
Nem por medo de lhe enfrentar ...
Não sei se os seus olhos encontrarão os meus,
Nem mesmo sei se restará alguma palavra que ponha
Fim à dor que irá ficar!

Irei escorregar lentamente, e não será
Para lhe sentir mais profundamente o gosto!
Gostaria de dizer que a nudez
Acompanhará o meu passo e ficará
A valer o vazio e todo o oposto
Das palavras que se cravam cá dentro, para eu ficar na mudez!

Depois, depois abrir o peito e esvaziá-lo.
Esquecer que um dia este esteve cheio ...
Aprender a ser feliz no contentamento
E não esperar mais ter de amá-lo
Na contenção do discurso porque a meio
Faz-me querer partir sem palavras nem juramento!





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