Não pretendas o perdão ... sim eu sei.
Sei do poder e da força que nos joga
Nos braços um do outro.
Talvez tu e eu possamos resistir e negar como eu neguei,
Mas sei que nada nos salva nem ninguém roga,
Nesse momento, por nós.
Podemos tentar não misturar as coisas,
Até não resistir às nossas respirações,
E talvez tentar tudo de novo como se houvesse um ser
Divino que nos olhasse. E, no instante em que pousas
As mãos sobre as minhas, as nossas pulsações
Cruzam-se, no momento não há nada a temer!
Podemos tentar confiar nos nossos olhares,
Mas nada nos dará a certeza
Que esse desejo será um caminho leve e sossegado!
Podemos confiar-nos sem que tu, ao passares
As tuas ambições pelas minhas, tragas na dureza
A pretensão de ouvir mencionar “ estás perdoado”!
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